A pressão arterial é definida, de uma maneira bem simples, como a pressão exercida pelo sangue na parede dos vasos sanguíneos (artérias), e que é relacionada ao seu bombeamento pelo coração.
Porém, alguns problemas podem ocorrer durante esta atividade; alguns originados pelo próprio coração, outros pelos vasos sanguíneos.
E dentre estes problemas muito comuns de acontecerem, temos a pressão alta (hipertensão arterial), doença de altíssima prevalência e responsável por uma grande parte das mortes no Brasil.
A pressão alta acontece quando existe algum tipo de resistência durante o bombeamento do sangue ou na parede das artérias, gerando um aumento da tensão ou da força exercida pelo sangue neste local.
Vários fatores podem ocasionar este quadro, dentre estes: idade (os idosos são bem mais susceptíveis),colesterol elevado, tabagismo, uso abusivo de álcool, sedentarismo e obesidade, fatores genéticos, aumento dos níveis de sódio (sal) na alimentação, diabetes e questões emocionais. Estes fatores geram ou um aumento da resistência dos vasos ou uma força maior exigida pelo coração, ocasionando então, uma tensão maior nas artérias = hipertensão arterial.
A pressão arterial tem sempre dois números, os quais chamamos de pressão sistólica e pressão diastólica. A pressão sistólica, também conhecida como máxima, representa a força máxima da tensão do sangue (devido o bombeamento do coração) na parede das artérias, e a pressão diastólica (mínima) o nível de relaxamento após esta força produzida.
A pressão sistólica (mínima) é facilmente modificada por fatores externos, como estresse, atividade física e problemas emocionais, portanto, nem sempre esta representa uma doença, e não pode ser considerado um parâmetro isolado para a constatação da pressão alta. Entretanto, quando existe também um aumento da pressão diastólica (mínima), a possibilidade de você estar hipertenso é grande.
A pressão alta pode ser diagnosticada somente pelo médico, e após um acompanhamento na verificação de algumas mensurações da pressão, e com a realização de exames específicos, aliados à análise do estilo de vida da pessoa e de doenças pré existentes.
Nem todas as pessoas hipertensas possuem sintomas, e estes casos tendem a ser os mais perigosos. A organização mundial da saúde estabelece um critério médio de valores da pressão arterial. Pessoas que tem uma pressão arterial igual ou maior a 140X90 mmHg em algumas verificações, podem ser diagnosticadas pelo seu médico como sendo hipertensas.
Caso não seja controlada (a hipertensão arterial não tem cura), a pressão alta pode levar a algumas complicações, como: infarto, derrame, problemas renais, oculares e de extremidades dos membros dentre outros.
Seu tratamento consiste em uma readequação alimentar, do estilo de vida e a tomada rigorosa dos medicamentos que foram prescritos pelo seu médico, e objetivam a não ocorrência de complicações a longo prazo.
Algumas das recomendações mais importantes para a prevenção e controle da pressão arterial incluem: evitar alimentos condimentados e com alto teor de sódio, praticar exercícios físicos, não fumar, diminuir ou abandonar o uso de bebidas alcoólicas, manter um peso saudável e periodicamente ter um acompanhamento médico.